sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
DUVIDAS SOBRE O MUNDO ESPIRITUAL
Texto retirado do site - http://www.mundoespiritual.com.br/mundo.espiritual.htm
Que acontece com o espírito, quando morre seu corpo?
Muitas pessoas, depois da sua desencarnação, permanecem aqui mesmo na crosta da Terra, nos ambientes onde viveram. Outras conseguem “desligar-se” e são conduzidas ou atraídas para regiões espirituais compatíveis com sua evolução e merecimento. Dessa forma, enquanto algumas seguem para regiões ou faixas vibratórias mais elevadas, outras ficam na Terra ou vão para as zonas do umbral e até mesmo das trevas.
O umbral, ou os umbrais são regiões espirituais mais próximas da crosta da Terra, onde se localizam espíritos mais atrasados ou que não mereceram elevar-se a faixas mais altas por causa de suas culpas e/ou omissões durante a vida. São zonas de sofrimentos, desequilíbrios e aflições, algo semelhante ao purgatório da concepção católica. Quem quiser conhecer mais sobre esse assunto, encontra bibliografia bem variada a respeito.
Já as trevas, pelo que informam alguns espíritos, são zonas ainda mais “baixas” e tenebrosas, das quais pouca notícia se tem. Mas a permanência dos espíritos nas regiões de sofrimento não é eterna. Sempre que algum deles, sinceramente arrependido de seus atos, implora ajuda a Deus, acaba sendo socorrido por falanges de espíritos benfeitores, que trabalham naquelas zonas de purgação, em nome do amor.
Há também as faixas espirituais mais elevadas, ambientes de imensa beleza, paz, harmonia e contentamento. Mas não são como aquele céu que é ensinado pela maioria das religiões.
QUESTIONAMENTO FREQÜENTE
É muito difícil assimilar a idéia da existência de um mundo espiritual.
É muito difícil, enquanto nos manifestamos através do cérebro físico, aceitar a idéia de um mundo espiritual invisível e intangível aos nossos sentidos, no qual são desenvolvidas inúmeras atividades, onde há instituições como hospitais, postos de socorro, residências, governadorias, etc.
Talvez essa dificuldade seja ainda maior porque não nos acostumamos a questionar. As religiões nos falam em céu e inferno, em Deus, em anjos, arcanjos e outros seres que não vemos e cuja presença não percebemos, mas em cuja existência acreditamos. Se eles existem, mas são invisíveis e intangíveis a nós, por que não podem existir outras tantas coisas e seres que não vemos, nem percebemos?
Quando adormecemos, “saímos” do corpo carnal, embora permaneçamos ligados a ele por filamentos fluídicos, conhecidos como o “cordão prateado”. E nessa condição de espíritos fora da matéria, nos manifestamos e vivenciamos inúmeras andanças e experiências no mundo espiritual, durante o sono.
PERGUNTA FREQÜENTE
Que são os sonhos?
Há vários tipos de sonhos. Há aqueles em que ficamos flutuando sobre o corpo físico, mergulhados nas imagens do subconsciente ou do inconsciente, revendo acontecimentos recentes e até mesmo cenas de vidas passadas.
Essas imagens nos aparecem como sonhos.
Há os sonhos produzidos pelas andanças no mundo espiritual. Nessas andanças a nossa ligação com a matéria não nos permite muita lucidez. Por isso, muito do que vemos, a nossa mente ligada ao cérebro carnal, pelo “cordão prateado” (ligação feita por filamentos fluídicos entre o corpo carnal e o espiritual), interpreta de forma distorcida.
Também, ao acordarmos, quando o cérebro do corpo espiritual se justapõe ao carnal, as imagens de nossa memória são re-codificadas pelos arquivos do cérebro do corpo físico. Isto porque as condições espirituais são dimensionalmente diferentes das materiais. Por isso os sonhos de que lembramos, são quase sempre estranhos e até mesmo absurdos.
Mas há também aqueles sonhos produzidos pelos espíritos, bons ou maus, que nos querem passar alguma idéia, avisos, orientações ou nos desejam perturbar.
Muitas pessoas igualmente são levadas a participarem de encontros, cursos, palestras e atividades assistenciais no mundo espiritual, durante o sono. Na maioria dos casos, nenhuma lembrança guardam ao acordar.
Como se pode perceber, essa outra dimensão não é um lugar de repouso eterno, mas um universo paralelo ao nosso, onde a vida se desenvolve com infinitas possibilidades de aprendizado e progresso, muito além dos limites do nosso entendimento.
PERGUNTA FREQÜENTE
Como (de que forma) estaremos nesse mundo espiritual, depois que retornarmos para lá? Seremos assim como um ser flutuante, transparente... ou teremos um corpo... e como será esse
corpo?
Os espíritos superiores, na codificação do Espiritismo, explicaram que os seres humanos são constituídos de um princípio espiritual, ou Espírito; de um corpo espiritual, ou perispírito, e do corpo carnal. Somos, portanto, um ser bem mais complexo do que comumente se supõe.
O Espírito seria assim como uma centelha do Espírito divino, que ninguém teria como ver. O perispírito é um corpo intermediário, que permite ao espírito manifestar-se na matéria. Ao que se sabe, há ainda outros corpos como o mental e o etérico, ou energético, mas vamos falar apenas dos três principais: espírito, perispírito (ou corpo espiritual) e corpo carnal.
Centenas de espíritos que têm contado, através da psicografia dos mais diversos médiuns, as suas experiências no retorno ao mundo espiritual, dizem que, para eles, seus corpos e também os novos ambientes lhes parecem tão consistentes e tangíveis quanto antes, aqui na Terra, embora se sintam bem mais leves.
Também as pessoas que se desdobram, ou fazem “viagens astrais”, falam sobre os ambientes que encontram no mundo espiritual, nas faixas mais próximas de nós. Elas dizem que esses ambientes são bastante semelhantes aos nossos, tanto que, por vezes ficam em dúvida se estão na Terra ou na dimensão espiritual.
No livro Devassando o Invisível a médium Ivone Pereira narra inúmeros episódios e fatos que ocorreram com ela em incursões ao mundo espiritual, com explicações sobre vários aspectos dessas dimensões. É um livro que vale a pena ser não apenas lido, mas também estudado.
PERGUNTAS FREQÜENTES
Existe Céu? Existe Inferno? Se existem, como são?
A idéia de um Inferno eterno é absolutamente incompatível com o mais raquítico senso de justiça.
Você atiraria um filho no inferno, pela eternidade afora, para castigá-lo por sua desobediência?
Então, como pode alguém crer que Deus daria tão horrendo castigo a seres criados por Ele próprio?
Explicam os espíritos que céu e inferno não existem, na forma como têm sido mostrados pelas religiões. Existe, sim, o mundo espiritual, com as suas diversas faixas ou dimensões vibratórias. Quanto mais elevadas, mais luminosas e felizes. Quanto mais baixas, mais escuras e tenebrosas.
Mas não foi Deus quem as criou. Elas, na verdade, refletem o íntimo dos seus habitantes.
Dizem os espíritos que a matéria na dimensão espiritual é muito plástica e facilmente influenciável pelos pensamentos e emoções dos que nela habitam. Assim, é fácil entender que os ambientes espirituais onde se reúnem seres da mais baixa condição moral, cruéis e perversos, portadores das mais indignas paixões e vícios, sejam locais desagradáveis e mesmo horríveis, onde os mais fortes dominam os mais fracos, impingindo-lhes sofrimentos sem conta; onde não há justiça; onde a própria natureza se amolda ao horror que ali se vivencia.
Então, vemos que não é Deus o responsável pela existência dessas zonas vibratórias, que o espírito André Luiz chama de Umbral e Trevas.
O Umbral, ou os umbrais, abrigam espíritos endividados com a lei maior, mas mesmo eles não estão condenados a permanecer ali eternamente. Sempre que algum deles pede ajuda a Deus através da prece, sinceramente arrependido dos maus atos que praticou, essa ajuda lhe chega pelas mãos dos bons espíritos que trabalham em nome do amor nessas zonas de sofrimento.
Nessas circunstâncias ele é conduzido para alguma das muitas instituições assistenciais que existem na dimensão espiritual. Ali, ele aprende a dignificar a vida através do estudo e do trabalho, engajando-se em alguma das muitas atividades que são exercidas pelos espíritos. Alguns são logo encaminhados para a reencarnação.
Nas colônias espirituais como Nosso Lar, tão bem descrita pelo espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier (no livro do mesmo nome), existem instituições responsáveis pelas reencarnações, onde são estudados e analisados os processos de retorno à matéria, assim como também é feito o acompanhamento dos casos.
Os planos superiores se multiplicam em infinitas graduações, desde as mais próximas à nossa condição, até aqueles muito elevados que escapam ao nosso entendimento, por sua harmonia e profunda beleza. Também eles refletem os valores espirituais já alcançados por seus habitantes.
PERGUNTA NATURAL
Para que tipo de plano espiritual iremos nós, seres de mediana evolução, depois de nossa desencarnação?
Toda a nossa existência é regida por leis muito sábias, perfeitas e justas, que sempre nos levam a colher exatamente aquilo que semeamos. Foi por isso que Jesus afirmou: “A cada um será dado de acordo com suas obras”.
Essas leis geram os mecanismos de causa e efeito, pelos quais toda ação provoca uma reação semelhante. Assim, ao desencarnarmos, vamos encontrar na dimensão espiritual condições boas ou más, de acordo com o uso que fizemos dos bens que a vida nos concedeu, com as ações que praticamos e também com as nossas indevidas omissões.
Há um velho e sábio ditado que diz: “Quem semeia ventos, colhe tempestades”. Esta é uma verdade cósmica. Portanto, quando passarmos para o mundo espiritual através da morte, vamos colher exatamente o resultado de tudo que aqui plantamos. De nada valerão os “pistolões” espirituais, tais como missas, orações, novenas, remissões e outros atos semelhantes, porque toda pessoa responde por suas ações e não há como burlar essa lei; não há como enganar a Deus.
A morte, na verdade, conduz cada espírito para a situação ou faixa vibratória apropriada e merecida. Isto funciona de forma irreversível, pela força da lei das afinidades vibratórias.
As pessoas muito apegadas aos bens terrenos, à casa, aos móveis, ao trabalho, às amizades e curtições geralmente permanecem imantadas aos ambientes onde viveram. Isto lhes gera sofrimento e é prejudicial à sua evolução. O espírito liberto da carne deve libertar-se também de todas as condições materiais e reiniciar suas experiências, atividades e aprendizados no mundo espiritual, visando sempre seu crescimento, sua evolução como ser cósmico que é.
Os espíritos que não conseguem afastar-se dos ambientes em que viveram, também são conhecidos como “sofredores”. As mazelas, problemas e doenças que os perturbaram antes de sua desencarnação permanecem vivos em suas mentes, projetando-se em seus corpos espirituais. Com isso, eles continuam sentindo as mesmas dores e angústias de seus últimos tempos na Terra, e seus sofrimentos repercutem também nas pessoas sensíveis das quais se aproximam, podendo causar-lhes inúmeros transtornos e até mesmo doenças que os médicos não conseguem diagnosticar nem tratar de forma correta.
Da mesma forma, aqueles que praticam suicídio sofrem muito no mundo espiritual. Há inúmeros relatos de espíritos de ex-suicidas narrando seus sofrimentos verdadeiramente atrozes e, regra geral, de longa duração. É claro que as situações variam de um caso para outro, mas sempre o suicídio representa terríveis sofrimentos a quem o pratica, refletindo-se em suas futuras encarnações. Os espíritos de suicidas geram uma vibração tão pesada e hipnótica que a sua simples presença pode até induzir uma pessoa reencarnada a praticar ato idêntico, desde, é claro, que essa pessoa tenha tais tendências e se deixe influenciar por aquela presença. Talvez por isso os espíritos falam sobre zonas espirituais, como o Vale dos Suicidas, onde esses espíritos permanecem, por períodos mais ou menos longos, distantes das comunidades terrenas.
Também as pessoas que vivem em desacordo com as leis de Deus, praticando a violência, a ganância, prejudicando o próximo, vivenciando o orgulho, a prepotência e outros valores negativos assim como vícios e maldades os mais diversos, depois da morte irão situar-se em zonas vibratórias compatíveis com seu próprio estado espiritual.
Depois da morte cada qual recebe exatamente o que fez por merecer durante sua vida na Terra. As posições que ocupou não têm qualquer valor no mundo espiritual. Ninguém chega aos planos mais elevados sem antes aprender aqui mesmo na Terra a perdoar, a ser pacífico, humilde, fraterno, honesto, justo, desprendido dos bens materiais, agir com ética e, acima de tudo, amar. Da mesma forma, ninguém ascenciona espiritualmente sem adquirir os valores da inteligência e da sabedoria, através do estudo, do trabalho e das lutas e dificuldades do cotidiano.
PERGUNTA FREQÜENTE
O que fazer quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores”?
Quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores” a freqüência a um centro espírita é muito importante, porque, além dos esclarecimentos e orientações que ali são ministrados, eles são também devidamente assistidos e encaminhados.
Também é importante fazer-se preces por eles, pedindo a Deus para aliviar suas dores e aflições, e aos benfeitores espirituais para que os assistam e os conduzam a alguma instituição socorrista no mundo espiritual.
PERGUNTA FREQÜENTE
E os planos superiores, como são?
Há muitos relatos dos espíritos sobre essas regiões vibratórias mais elevadas e mesmo um dos Apóstolos disse que fora até o terceiro céu.
Como a matéria astral é muito plástica e os ambientes espirituais refletem a beleza ou feiúra do que vai no íntimo dos seus habitantes, podemos imaginar quão maravilhosas devem ser as regiões onde habitam seres como Francisco de Assis, madre Tereza de Calcutá, Ghandi e outros espíritos de escol.
E não se trata apenas dos aspectos de beleza, mas da elevada vibração que ali é uma constante. Muitos médiuns e pessoas de grande sensibilidade percebem a presença de espíritos mais evoluídos com tanta intensidade e numa forma tão divinal, que não conseguem reter as lágrimas. São presenças maravilhosas, irradiando tanto amor, júbilo e paz, que as palavras não conseguem registrar.
Mas não se pense que nas zonas superiores se desfruta de repouso. Conforme informações dos espíritos, quanto mais evoluídos, mais eles trabalham e nesse trabalho está o seu prazer, a sua realização.
Nos relatos de espíritos que narram seu retorno ao mundo espiritual, há sempre o componente do trabalho. Logo que tenham se recuperado dos traumas da desencarnação, começam a sentir necessidade de atividades. Muitos voltam a estudar, porque lá também há escolas, universidades, etc.. Outros pedem trabalho que lhes é fornecido de acordo com suas capacidades e aptidões. Mas por lá também há lazeres os mais variados, dependendo também dos gostos e projetos evolutivos dos habitantes.
Assim, aquela idéia de um céu de inativos, cantando glórias a Deus pela eternidade afora... ou sentados no beiral de uma nuvem, tocando harpa... não condiz com a realidade.
A lógica nos diz que uma natureza dinâmica, realizadora, como a do ser humano não iria suportar uma existência de inatividade pela eternidade afora.
Mesmo que o céu fosse como de certas crenças, com rios de leite e mel, e com todos os prazeres possíveis... chegaria um dia em que tudo isso iria cansar.
A natureza humana não suportaria por muito tempo a estagnação.
Deus sabe o que faz. A reencarnação e as infinitas possibilidades de crescimento, aprendizado e realização refletem a lei universal da evolução contínua.
Os espíritos superiores, na codificação do Espiritismo, explicaram que os seres humanos são constituídos de um princípio espiritual, ou Espírito; de um corpo espiritual, ou perispírito, e do corpo carnal. Somos, portanto, um ser bem mais complexo do que comumente se supõe.
O Espírito seria assim como uma centelha do Espírito divino, que ninguém teria como ver. O perispírito é um corpo intermediário, que permite ao espírito manifestar-se na matéria. Ao que se sabe, há ainda outros corpos como o mental e o etérico, ou energético, mas vamos falar apenas dos três principais: espírito, perispírito (ou corpo espiritual) e corpo carnal.
Centenas de espíritos que têm contado, através da psicografia dos mais diversos médiuns, as suas experiências no retorno ao mundo espiritual, dizem que, para eles, seus corpos e também os novos ambientes lhes parecem tão consistentes e tangíveis quanto antes, aqui na Terra, embora se sintam bem mais leves.
Também as pessoas que se desdobram, ou fazem “viagens astrais”, falam sobre os ambientes que encontram no mundo espiritual, nas faixas mais próximas de nós. Elas dizem que esses ambientes são bastante semelhantes aos nossos, tanto que, por vezes ficam em dúvida se estão na Terra ou na dimensão espiritual.
No livro Devassando o Invisível a médium Ivone Pereira narra inúmeros episódios e fatos que ocorreram com ela em incursões ao mundo espiritual, com explicações sobre vários aspectos dessas dimensões. É um livro que vale a pena ser não apenas lido, mas também estudado.
PERGUNTAS FREQÜENTES
Existe Céu? Existe Inferno? Se existem, como são?
A idéia de um Inferno eterno é absolutamente incompatível com o mais raquítico senso de justiça.
Você atiraria um filho no inferno, pela eternidade afora, para castigá-lo por sua desobediência?
Então, como pode alguém crer que Deus daria tão horrendo castigo a seres criados por Ele próprio?
Explicam os espíritos que céu e inferno não existem, na forma como têm sido mostrados pelas religiões. Existe, sim, o mundo espiritual, com as suas diversas faixas ou dimensões vibratórias. Quanto mais elevadas, mais luminosas e felizes. Quanto mais baixas, mais escuras e tenebrosas.
Mas não foi Deus quem as criou. Elas, na verdade, refletem o íntimo dos seus habitantes.
Dizem os espíritos que a matéria na dimensão espiritual é muito plástica e facilmente influenciável pelos pensamentos e emoções dos que nela habitam. Assim, é fácil entender que os ambientes espirituais onde se reúnem seres da mais baixa condição moral, cruéis e perversos, portadores das mais indignas paixões e vícios, sejam locais desagradáveis e mesmo horríveis, onde os mais fortes dominam os mais fracos, impingindo-lhes sofrimentos sem conta; onde não há justiça; onde a própria natureza se amolda ao horror que ali se vivencia.
Então, vemos que não é Deus o responsável pela existência dessas zonas vibratórias, que o espírito André Luiz chama de Umbral e Trevas.
O Umbral, ou os umbrais, abrigam espíritos endividados com a lei maior, mas mesmo eles não estão condenados a permanecer ali eternamente. Sempre que algum deles pede ajuda a Deus através da prece, sinceramente arrependido dos maus atos que praticou, essa ajuda lhe chega pelas mãos dos bons espíritos que trabalham em nome do amor nessas zonas de sofrimento.
Nessas circunstâncias ele é conduzido para alguma das muitas instituições assistenciais que existem na dimensão espiritual. Ali, ele aprende a dignificar a vida através do estudo e do trabalho, engajando-se em alguma das muitas atividades que são exercidas pelos espíritos. Alguns são logo encaminhados para a reencarnação.
Nas colônias espirituais como Nosso Lar, tão bem descrita pelo espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier (no livro do mesmo nome), existem instituições responsáveis pelas reencarnações, onde são estudados e analisados os processos de retorno à matéria, assim como também é feito o acompanhamento dos casos.
Os planos superiores se multiplicam em infinitas graduações, desde as mais próximas à nossa condição, até aqueles muito elevados que escapam ao nosso entendimento, por sua harmonia e profunda beleza. Também eles refletem os valores espirituais já alcançados por seus habitantes.
PERGUNTA NATURAL
Para que tipo de plano espiritual iremos nós, seres de mediana evolução, depois de nossa desencarnação?
Toda a nossa existência é regida por leis muito sábias, perfeitas e justas, que sempre nos levam a colher exatamente aquilo que semeamos. Foi por isso que Jesus afirmou: “A cada um será dado de acordo com suas obras”.
Essas leis geram os mecanismos de causa e efeito, pelos quais toda ação provoca uma reação semelhante. Assim, ao desencarnarmos, vamos encontrar na dimensão espiritual condições boas ou más, de acordo com o uso que fizemos dos bens que a vida nos concedeu, com as ações que praticamos e também com as nossas indevidas omissões.
Há um velho e sábio ditado que diz: “Quem semeia ventos, colhe tempestades”. Esta é uma verdade cósmica. Portanto, quando passarmos para o mundo espiritual através da morte, vamos colher exatamente o resultado de tudo que aqui plantamos. De nada valerão os “pistolões” espirituais, tais como missas, orações, novenas, remissões e outros atos semelhantes, porque toda pessoa responde por suas ações e não há como burlar essa lei; não há como enganar a Deus.
A morte, na verdade, conduz cada espírito para a situação ou faixa vibratória apropriada e merecida. Isto funciona de forma irreversível, pela força da lei das afinidades vibratórias.
As pessoas muito apegadas aos bens terrenos, à casa, aos móveis, ao trabalho, às amizades e curtições geralmente permanecem imantadas aos ambientes onde viveram. Isto lhes gera sofrimento e é prejudicial à sua evolução. O espírito liberto da carne deve libertar-se também de todas as condições materiais e reiniciar suas experiências, atividades e aprendizados no mundo espiritual, visando sempre seu crescimento, sua evolução como ser cósmico que é.
Os espíritos que não conseguem afastar-se dos ambientes em que viveram, também são conhecidos como “sofredores”. As mazelas, problemas e doenças que os perturbaram antes de sua desencarnação permanecem vivos em suas mentes, projetando-se em seus corpos espirituais. Com isso, eles continuam sentindo as mesmas dores e angústias de seus últimos tempos na Terra, e seus sofrimentos repercutem também nas pessoas sensíveis das quais se aproximam, podendo causar-lhes inúmeros transtornos e até mesmo doenças que os médicos não conseguem diagnosticar nem tratar de forma correta.
Da mesma forma, aqueles que praticam suicídio sofrem muito no mundo espiritual. Há inúmeros relatos de espíritos de ex-suicidas narrando seus sofrimentos verdadeiramente atrozes e, regra geral, de longa duração. É claro que as situações variam de um caso para outro, mas sempre o suicídio representa terríveis sofrimentos a quem o pratica, refletindo-se em suas futuras encarnações. Os espíritos de suicidas geram uma vibração tão pesada e hipnótica que a sua simples presença pode até induzir uma pessoa reencarnada a praticar ato idêntico, desde, é claro, que essa pessoa tenha tais tendências e se deixe influenciar por aquela presença. Talvez por isso os espíritos falam sobre zonas espirituais, como o Vale dos Suicidas, onde esses espíritos permanecem, por períodos mais ou menos longos, distantes das comunidades terrenas.
Também as pessoas que vivem em desacordo com as leis de Deus, praticando a violência, a ganância, prejudicando o próximo, vivenciando o orgulho, a prepotência e outros valores negativos assim como vícios e maldades os mais diversos, depois da morte irão situar-se em zonas vibratórias compatíveis com seu próprio estado espiritual.
Depois da morte cada qual recebe exatamente o que fez por merecer durante sua vida na Terra. As posições que ocupou não têm qualquer valor no mundo espiritual. Ninguém chega aos planos mais elevados sem antes aprender aqui mesmo na Terra a perdoar, a ser pacífico, humilde, fraterno, honesto, justo, desprendido dos bens materiais, agir com ética e, acima de tudo, amar. Da mesma forma, ninguém ascenciona espiritualmente sem adquirir os valores da inteligência e da sabedoria, através do estudo, do trabalho e das lutas e dificuldades do cotidiano.
PERGUNTA FREQÜENTE
O que fazer quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores”?
Quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores” a freqüência a um centro espírita é muito importante, porque, além dos esclarecimentos e orientações que ali são ministrados, eles são também devidamente assistidos e encaminhados.
Também é importante fazer-se preces por eles, pedindo a Deus para aliviar suas dores e aflições, e aos benfeitores espirituais para que os assistam e os conduzam a alguma instituição socorrista no mundo espiritual.
PERGUNTA FREQÜENTE
E os planos superiores, como são?
Há muitos relatos dos espíritos sobre essas regiões vibratórias mais elevadas e mesmo um dos Apóstolos disse que fora até o terceiro céu.
Como a matéria astral é muito plástica e os ambientes espirituais refletem a beleza ou feiúra do que vai no íntimo dos seus habitantes, podemos imaginar quão maravilhosas devem ser as regiões onde habitam seres como Francisco de Assis, madre Tereza de Calcutá, Ghandi e outros espíritos de escol.
E não se trata apenas dos aspectos de beleza, mas da elevada vibração que ali é uma constante. Muitos médiuns e pessoas de grande sensibilidade percebem a presença de espíritos mais evoluídos com tanta intensidade e numa forma tão divinal, que não conseguem reter as lágrimas. São presenças maravilhosas, irradiando tanto amor, júbilo e paz, que as palavras não conseguem registrar.
Mas não se pense que nas zonas superiores se desfruta de repouso. Conforme informações dos espíritos, quanto mais evoluídos, mais eles trabalham e nesse trabalho está o seu prazer, a sua realização.
Nos relatos de espíritos que narram seu retorno ao mundo espiritual, há sempre o componente do trabalho. Logo que tenham se recuperado dos traumas da desencarnação, começam a sentir necessidade de atividades. Muitos voltam a estudar, porque lá também há escolas, universidades, etc.. Outros pedem trabalho que lhes é fornecido de acordo com suas capacidades e aptidões. Mas por lá também há lazeres os mais variados, dependendo também dos gostos e projetos evolutivos dos habitantes.
Assim, aquela idéia de um céu de inativos, cantando glórias a Deus pela eternidade afora... ou sentados no beiral de uma nuvem, tocando harpa... não condiz com a realidade.
A lógica nos diz que uma natureza dinâmica, realizadora, como a do ser humano não iria suportar uma existência de inatividade pela eternidade afora.
Mesmo que o céu fosse como de certas crenças, com rios de leite e mel, e com todos os prazeres possíveis... chegaria um dia em que tudo isso iria cansar.
A natureza humana não suportaria por muito tempo a estagnação.
Deus sabe o que faz. A reencarnação e as infinitas possibilidades de crescimento, aprendizado e realização refletem a lei universal da evolução contínua.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Hospital do Senhor
Fui ao Hospital do Senhor para fazer exame de rotina e constatei que estava Doente.
Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de Ternura.
Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou quarenta graus de Egoísmo.
Fiz um eletrocardiograma e diagnosticaram que eu necessitava de uma ponte de Amor, pois minhas veias estavam bloqueadas por não abastecer meu Coração Vazio.
Ortopédicamente, tinha dificuldade de Andar Lado a Lado e não conseguia Abraçar os Irmãos, por Ter fraturado o braço ao tropeçar na minha Vaidade.
Tinha miopia, constada por Não Enxergar Além das Aparências.
Queixei-me de não poder ouvi-lo, diagnosticou bloqueio em decorrência das Palavras Vazias do dia a dia .
Obrigado Senhor por não Ter custado nada a consulta, pela sua grande Misericórdia.
Fui ao Hospital do Senhor para fazer exame de rotina e constatei que estava Doente.
Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de Ternura.
Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou quarenta graus de Egoísmo.
Fiz um eletrocardiograma e diagnosticaram que eu necessitava de uma ponte de Amor, pois minhas veias estavam bloqueadas por não abastecer meu Coração Vazio.
Ortopédicamente, tinha dificuldade de Andar Lado a Lado e não conseguia Abraçar os Irmãos, por Ter fraturado o braço ao tropeçar na minha Vaidade.
Tinha miopia, constada por Não Enxergar Além das Aparências.
Queixei-me de não poder ouvi-lo, diagnosticou bloqueio em decorrência das Palavras Vazias do dia a dia .
Obrigado Senhor por não Ter custado nada a consulta, pela sua grande Misericórdia.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
TIPOS DE AURA
Tipos de Aura
AURA ETÉRICA: É a manifestação do duplo etérico e do corpo físico. O duplo etérico possui 4 camadas sendo a mais externa a AURA ETÉRICA, ela representa a vitalidade do corpo físico o potenciômetro das reservas energéticas do nosso organismo, portanto as informações que ela oferece a um clarividente, é meramente de natureza funcional e mecânica. Não confundir a aura etérica com o Corpo Etérico. A AURA ETÉRICA, é conhecido por outros nomes como PERIETÉRICO, VITALIDADE, prana. Sua luminosidade é próxima do Cinza Azulado por vezes prateado, lembra uma leve bruma, uma fumaça de incenso, não fosse pela sua opacidade e pela sua maneira de se mover. Porém é preciso dizer que a AURA ETÉRICA (Perietérico) é a matéria fluidificada.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
É Dura a verdade!
“Casa onde nasceu a umbanda, em São Gonçalo, começa a ser demolida.”
O acontecido foi notícia durante toda a semana, se trata de um capítulo muito triste na história da Umbanda e de seus filhos, e este fato marcante gerou muitas revoltas entre os umbandistas e até praticantes de outra religião, entre varias exclamações, ouvi comentários como:
“A culpa é da Prefeita Aparecida Panisset , que é Evangélica que se negligenciou atender aos pedidos dos umbandistas para interceptar a demolição da casa, não enxergou o imóvel como bem de valor histórico imenso. Não agindo corretamente, sendo parcial, deixando de lado as suas obrigações como autoridade pública”.
E verdade? Claro que sim, é fato! Concordo que ouve sim uma enorme má vontade, no qual não perdeu a oportunidade em dar um péssimo exemplo de intolerância religiosa, não cumprindo com a sua obrigação de prefeita, mostrando que não está preparada para assumir tal posto, pois não consegue ter postura e agir como uma autoridade pública.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
CONHEÇA MAIOR TRAGÉDIA DO SÉCULO XXI, A SOMÁLIA
Postado por Luiz Fernando
Blog: http://cienciasvirtual-bio.blogspot.com/2011/09/conheca-maior-tragedia-do-seculo-xxi.html
CONHEÇA MAIOR TRAGÉDIA DO SÉCULO XXI, A SOMÁLIA
As vezes nós reclamamos da vida por pequenas coisas, mas que nos parecem muito grandes, mas o que dizer de um povo que mora em uma terra sem governo e sem lei, que tem estampado na face o sofrimento da fome severa, da falta de água, das doenças, da guerra, do desespero?
A SOMÁLIA
A Somália é um país localizado no chamado "chifre da África". Esse é considerado hoje o país mais miserável do mundo, um lugar onde não existe um governo centralizado, pois o país está dividido em áreas controladas por líderes tribais. Lá praticamente não existem serviços públicos, como escolas e hospitais. O poder é exercido pela lei do mais forte. As pessoas, sem estudos, sem saúde, sem dentes, sem comida e sem água não tem a quem pedir socorro, pois as milícias chegam ao ponto de impedir a entrada de ajuda humanitária, isso mesmo, a ONU é impedida de enviar comida, água, remédios e médicos para lá. A situação só não é pior devido a atuação do governo do Quênia, que recebe os refugiados e com a ajuda da ONU tenta aliviar o sofrimento desses seres humanos.
Blog: http://cienciasvirtual-bio.blogspot.com/2011/09/conheca-maior-tragedia-do-seculo-xxi.html
CONHEÇA MAIOR TRAGÉDIA DO SÉCULO XXI, A SOMÁLIA
Após assistir a um programa na televisão sobre a Somália senti a necessidade de escrever algumas linhas sobre a maior tragédia do século XXI, e muito provavelmente uma das maiores da história da humanidade, o sofrimento que afrige o povo somali.
As vezes nós reclamamos da vida por pequenas coisas, mas que nos parecem muito grandes, mas o que dizer de um povo que mora em uma terra sem governo e sem lei, que tem estampado na face o sofrimento da fome severa, da falta de água, das doenças, da guerra, do desespero?
A SOMÁLIA
A Somália é um país localizado no chamado "chifre da África". Esse é considerado hoje o país mais miserável do mundo, um lugar onde não existe um governo centralizado, pois o país está dividido em áreas controladas por líderes tribais. Lá praticamente não existem serviços públicos, como escolas e hospitais. O poder é exercido pela lei do mais forte. As pessoas, sem estudos, sem saúde, sem dentes, sem comida e sem água não tem a quem pedir socorro, pois as milícias chegam ao ponto de impedir a entrada de ajuda humanitária, isso mesmo, a ONU é impedida de enviar comida, água, remédios e médicos para lá. A situação só não é pior devido a atuação do governo do Quênia, que recebe os refugiados e com a ajuda da ONU tenta aliviar o sofrimento desses seres humanos.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
20ª Festa em Louvor a Iemanja
20ª Festa em Louvor a Iemanja
No Dia 18/09 deste ano, completando a 20ª edição da Festa em
Louvor a Iemanjá realizada na Cidade de Uberlândia-MG, Organizada pelo Terreiro
de Umbanda Tenda Coração de Jesus e FEUTMAP, onde centenas de fiéis e devotos
de nossa Rainha das Águas se reuniram novamente no Parque do Sabiá.
O evento carrega grande prestígio pela a sua tradição, pois
além de ser uma festa linda e democrática, traz consigo um legado de muita
responsabilidade social e ecológica.
Pois não se vê flores oferendas espalhadas no leito do rio,
tudo é depositado na Barquinha de Iemanjá, que posteriormente é recolhida mais
tarde, tornado a festa ecologicamente correta.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A CHIBATA AINDA ESTALA
CHIBATA AINDA ESTALA
Mensagem ditada pela entidade "chico Dendê" (Falange dos Baianos) ao médium Vanderlei Alves, em 04/02/2011.
Chibata ainda estala, nego.
Não é feita mais de couro, agora ela é invisível.
A Chibata estala na televisão, no rádio, no jornal, na revista, na internet...
Chibata agora estala na mídia, nego.
Seu corpo agora está livre, nego.
Agora você paga impostos e recebe salário, nego.
Se a favela é a nova senzala, o pelourinho agora é mental.
Senhor de engenho agora é Usineiro, Banqueiro e Politiqueiro, nego.
Capitão-do-mato agora veste terno e gravata com bíblia embaixo do braço feito revólver,nego.
A eles não interessam mais que você tenha vergonha da sua cor.
Eles querem que tenha vergonha de sua Alma, nego.
Capitanias Hereditárias, Vilanias hereditárias, hipocrisias hereditárias...até quando, nego?
As "Princesa Isabé" agora jogam capoeira em academia de rico. E são madrinhas de bateria de escola de samba, nego.
Até benção no Terreiro elas pedem, nego!
Ainda bem que Alma não desbota, nego. Negra é a cor verdadeira do infinito.
Negra é a cor verdadeira do Útero da Terra, dentro dos ventres da Mãe África e Avó Lemúria.
Por isso tem várias formas de Negro. Tem Negro preto, tem Negro branquelo, tem Negro índio, Negro oriental.. até Negro E.T. tem nego!
Por dentro é tudo Negro. Negro bonito. Negro de verdade, nego.
Você troca de roupa. Você troca de corpo.
Mas, uma vez Negro, sempre Negro, nego. Não se negue, não, nego!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Nossa HISTORIA - TENDA CORAÇÃO DE JESUS
A Tenda Coração de Jesus foi fundada na data de 24 de junho de 1945, pela Ialorixá Irene Rosa de Xangô,Irene Rosa fazia quitandas que vendia na “beira da Linha Mogiana”. Quando se muda para Uberlândia passa a desenvolver a mesma atividade do pai: proprietária de depósito de lenha, atividade desenvolvida com o auxílio dos filhos e netos.
Com o tempo consegue comprar 3 lotes na rua Rafael Rinaldi, onde hoje se localiza a “tenda Coração de Jesus”, primeiro terreiro de Umbanda a abrir as portas na cidade. Além da filha, criou mais 18 filhos adotivos. Irene Rosa lecionava para os filhos e para as crianças vizinhas, pois criou uma escolinha chamada “Externato de Umbanda”. Dona Maria do Rosário relata que ela ensinava mais a ler do que escrever, pois as condições econômicas não permitiam comprar material como cadernos, lápis e giz de escrever. Fabricavam giz com pedaços de mandioca para escrever na lousa. Sua casa era também abrigo para muitas pessoas que vinham para a cidade em busca de tratamento médico ou em busca de trabalho. Irene Rosa era “a madrinha Irene” ou “Mãe Ireninha”.
Em sua casa surge o terno de Congo Catupé de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, o Catupé do Martins. Diversos outros ternos
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Apenas Algumas Palavras de Mais Um dos Milhões de Umbandistas.
Apenas Algumas Palavras de Mais Um dos Milhões de Umbandistas
Qualquer Semelhança Não é Coincidência
Por Alexandre Cumino
Todos Podemos Estudar Matemática, sem necessariamente fazer uma faculdade de matemática, embora eu tenha cursado três anos de matemática (Anhembi Morumbi) não me considero um matemático, pois não me formei (faltou um ano) e não pratico por exemplo “calculo diferencial” todos os dias, não passando de algumas contas as quais o nível médio permite a qualquer um realizar.
Todos Podem Estudar Informática, e hoje quase todos tem um computador, embora tenha cursado Tecnologia da Informação (Fundação Santo André) também não me considero, e de fato não sou, um profissional da área.
Talvez por ter me formado técnico em eletrônica (Escola Técnica Estadual Lauro Gomes – São Bernardo do Campo) e atuado na área por mais de cinco anos (Cabeamento Estruturado, Rede, “Procomp” e “Net-TV”) sei que sou Técnico em Eletrônica, embora já não me satisfaz profissionalmente.
Por ter origem em uma família de colonos italianos, por parte de pai, e descender de uma linhagem de marceneiros, trabalhei na ferramenta como Marceneiro Aprendiz, Projetista e Vendedor; o que sempre será algo visceral, a arte e o oficio em madeira.
Embora tenha tido oportunidades em todas estas áreas, o que mais me ocupou o tempo, o coração e a mente tem sido a Umbanda desde 1995.
Qualquer Semelhança Não é Coincidência
Por Alexandre Cumino
Todos Podemos Estudar Matemática, sem necessariamente fazer uma faculdade de matemática, embora eu tenha cursado três anos de matemática (Anhembi Morumbi) não me considero um matemático, pois não me formei (faltou um ano) e não pratico por exemplo “calculo diferencial” todos os dias, não passando de algumas contas as quais o nível médio permite a qualquer um realizar.
Todos Podem Estudar Informática, e hoje quase todos tem um computador, embora tenha cursado Tecnologia da Informação (Fundação Santo André) também não me considero, e de fato não sou, um profissional da área.
Talvez por ter me formado técnico em eletrônica (Escola Técnica Estadual Lauro Gomes – São Bernardo do Campo) e atuado na área por mais de cinco anos (Cabeamento Estruturado, Rede, “Procomp” e “Net-TV”) sei que sou Técnico em Eletrônica, embora já não me satisfaz profissionalmente.
Por ter origem em uma família de colonos italianos, por parte de pai, e descender de uma linhagem de marceneiros, trabalhei na ferramenta como Marceneiro Aprendiz, Projetista e Vendedor; o que sempre será algo visceral, a arte e o oficio em madeira.
Embora tenha tido oportunidades em todas estas áreas, o que mais me ocupou o tempo, o coração e a mente tem sido a Umbanda desde 1995.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Estatuto da Igualdade Racial
Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.
Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Aplausos para o Povo de Umbanda!
9ª Encontro de Tenda Umbandistas.
Da esquerda p/ direita: Cristia Peron, Mãe Irene de Nanã, Fauto D'Omulu, Walisson (Presid. TCJ), Mãe Mirelli de Oxossi |
Walisson D'Ogum e o Palestrante Alexandre Cumino |
Em tempos em que a informação, se tornou uma grande alternativa de sobrevivência, seminários como este ajudam o nosso povo a desenvolver mais o seu senso crítico, e harmonizam a sua capacidade de auto-avaliação,pois, entendendo sua origem fica mais fácil de encarar o presente, para que assim exista um futuro.
Mas para isto precisávamos de um especialista no asssunto, de alguém que conhecesse profundamente quais foram os fatores fundamentais para o surgimento da Umbanda e o seu processo de evolução, e quem melhor achamos para debater sobre o tema, foi o nosso irmão Alexandre Cumino de São Paulo, que recentemente fez uma pesquisa séria e consistente sobre a origem da Umbanda, que por fim se transformou em um livro de nome "A história da Umbanda" e com satisfação em dizer, foi um dos convidados para palestrar sobre o Tema.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Parabéns a TENDA CORAÇÃO DE JESUS pelos seus 64 anos de existência e resistência.
64 ANOS DE TENDA CORAÇÃO DE JESUS
Neste ano de 2011, como de costume, no dia 24/06 todos os médiuns, irmãos e assistentes da Tenda Coração de Jesus se reuniram para celebrar os merecidos 64 anos da nossa casa.
Logo de manhã, podemos acompanhar nos bastidores da festa, toda a movimentação na comunidade, todos empenhados em fazer uma festa alegre e bonita, deixando o terreiro brilhando para que o Coração de Jesus esteja confortável para receber seus filhos.
A expectativa é sempre grande, pois na verdade são duas grandes festa em uma só, sendo elas: A festa de Aniversário da Tenda e também a Homenagem feita para Xangô e o Pai João da Bahia.
Todos tomam seu banho de ervas de seu respectivo Orixá, afastando assim de todas as energias negativas que possam vim atrapalhar o médium. A defumação também é feita em toda a comunidade, tornando o ambiente propício e agradável para receber bem todos os mentores de luz e as boas energias dos Orixás.
A noite chegou, o céu estava estrelado, como o esperado o altar estava lindo e casa toda enfeitada e no centro do terreiro estava o andor enfeitado com a imagem de Xangô (no sincretismo: São Jerônimo) indicando a todos os presentes um dos grandes homenageados da noite.
Após cantos feitos para os guardiões, pedindo a vigia nas tronqueiras da casa e como é de praxe fizemos as orações de abertura dos trabalhos, juntamente com a defumação, o cruzamento com a pemba para que o corpo de cristo esteja presente na casa.
Com o terreiro protegido e bem guarnecido, podemos então começar a procissão para o Orixá Xangô. Com o andor a frente, sendo carregado pelos seus devotos, onde graças a Deus a procissão seguiu em paz, todos cantando alto e mostrando o quanto nossa religião é linda e deve ser respeitada.
Ao chegar no terreiro, a energia de Xangô podia ser sentida pelos presentes, o atabaque tocava para o nosso Rei da Justiça, e que ela sempre prevaleça em todos os casos.
A Umbanda chamou o grande pai e ele nos atendeu, os médiuns de incorporação já começavam a receber as vibrações do Orixá dando início a gira.
As bênçãos foram derramadas á todos os presentes que cantaram e pediram com fé, e que estas preces sejam ouvidas e elevadas até o nosso Pai Oxalá, dando somente o que merecemos nada mais.
Com o encerramento da Gira de Xangô, deu-se continuidade com a linha dos Preto-Velhos, com nosso Pai João abrindo a gira chamando em seguida toda a falange de Aruanda, Guiné, Angola, Moçambique, entre outros.
Como tradição da casa, acendemos uma fogueira na rua, onde todos os Preto-Velhos dançaram em volta dela.Um momento muito especial, porque os nossos velhinhos lembram dos poucos momentos na época da escravidão que podiam festejar e dançar em volta da fogueira, a Curimba começa a tocar pontos de Moçambique lembrando ainda mais o cativeiro.
Imagino que a maioria dos assistentes e médiuns desincorporados sentem no mínimo uma leve sensação que já viveram também algo semelhante, que já participaram daquela dança em vidas passadas. O toque dos atabaques sincronizam com as batidas do coração, que acelera emocionado ao ver tamanha energia imantada daquele ritual sagrado.
A fogueira aos poucos vai diminuindo e os nossos mentores africanos retornam ao terreiro, do lado de fora começa agora uma nova etapa: O BATISMO.
Trata-se de uma grande oportunidade dos pais batizarem seus filhos, onde normalmente os Padrinhos já foram selecionados, e, diga-se de passagem: O critério tem que ser rigoroso, pois na falta dos pais, é o padrinho que tem a responsabilidade de ajudar a
cuidar criança e orientá-la para não se perder na vida. Neste rito seu filho é batizado, confirmado e coroado na Graça de Deus e na lei de Umbanda.
Enquanto isso dentro do terreiro, os todos dançam e cantam pra os Preto-velhos, cantam parabéns pelos 64 Anos de Amor, Fé, Caridade, humildade, Dedicação, amizade e a Felicidade de seguir os passos do nosso Pai Oxalá.
A Festa vai chegando ao fim, pois respeitamos os horários e leis da terra, quando o relógio consta 10:00 hrs não mais se escuta o som dos atabaques, mas a festa continua com certeza no astral.
Felizmente mais um ano todos satisfeitos e certos que Deus também esta feliz conosco, pois sabemos que os atos são mais importantes do que palavras, e que Deus não nos deu a oportunidade de viver, sem a obrigação de se redimir e fazer o bem ao próximo.
E que SE não existisse a continuação na vida espiritual, aqueles que erraram a vida toda, que desprezaram os ensinamentos divinos, teriam o mesmo destino dos irmão que agiram corretamente aos olhos do Senhor.
Não meus irmãos! Deus é bom, mas também sabe fazer justiça, vamos sim colher tudo aquilo que plantamos em vida. Lembrem-se: vida material é passageira, vamos nos preocupar com a vida espiritual, esta sim é real e eterna! Axé para todos!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Pai José e a Tenda Coração de Jesus!
PONTO CANTADO DE PAI JOSÉ DE ARUANDA (Mãe Peq. Dircirene Arantes de Iemanjá).
era o Pai josé que chamava a Iemanja; --- Refrão 2x
Mamãe me leva que eu não posso ficar,
Senhor branco não me quer, eu não posso trabalhar; --- Refrão 2x
Três dias e três noites Pai José ali ficou,
até que a ondas do mar,o pai josé levou" --- Refrão 2x
========================================================================
Esse ponto cantado maravilhoso, contanto a parte da história do preto velho Pai José, veio para a médium Dircirene Arantes Silva ou Dircirene d'Iemanja, quando ainda era pequena, quando os indícios de mediunidade começavam aflorar! Primeira neta da Quarta Geração, todos nós da família temos um carinho especial com ela.
A irmã no qual estou me referindo é esta da imagem á sua direita.
Filha mais velha da Atual Zeladora de Santo Maria Irene, tem como responsabilidade e orgulho de receber a guia espiritual preta velha Mãe Chiquinha e outros guias de falanges diferentes.
O Primeiro a encorporar com o mentor espiritual Pai José na casa, foi Vicente de Paula Arantes, que infelizmente partiu deste plano já há alguns anos.
Mas quem recebe atualmente o nosso bondoso Pai josé, é a irmã mais nova da Dircirene: Mirelli Arantes Silva ou Mãe Mirelli de Oxossi, uma filha da casa, carregada de axé e muito decida em seus propósitos, como todos filhos de Oxóssi.
Há pouco tempo, foi ordenado pelo Preto Velho Pai João da Bahia (Guia Chefe da Casa), que todos os pretos velhos que encorporam em pais e mães no santo da terreiro e suas matrizes, seriam coroados e receberiam juntamente uma capa.
Com isso, o nosso Pai José foi coroado e recebeu todo o nosso reconhecimento, por tudo que fez, faz e fará pela casa, tudo em nome da Fé, do Amor e da Esperança em dia melhores.
Por acessorar tão bem nossa Mãe Mirelle com ensinamentos e guiando-a nos caminhos na Umbanda.
Para quem não conheçe a Mãe Mirelle, apresento com muito orgulho, ilustrando-a na foto a direita ------------>
Desejamos muito axé para ela, que mereçe com certeza todo o nosso respeito e carinho!
E o nosso sincero agradecimento a este bondoso velhinho, que é o nosso Pai e Amigo "José de Aruanda", seja elevado ao mais alto grau na espiritualidade, e que todos esses anos da mais pura caridade praticada seja revertido em dobro para o senhor! Que por mais luz que já tenha, que receba ainda mais as bençãos e permissões de nosso Pai Oxalá, para descer em terra e continuar com o seu trabalho. Adorei as Almas.
era o Pai josé que chamava a Iemanja; --- Refrão 2x
Mamãe me leva que eu não posso ficar,
Senhor branco não me quer, eu não posso trabalhar; --- Refrão 2x
Três dias e três noites Pai José ali ficou,
até que a ondas do mar,o pai josé levou" --- Refrão 2x
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Esse ponto cantado maravilhoso, contanto a parte da história do preto velho Pai José, veio para a médium Dircirene Arantes Silva ou Dircirene d'Iemanja, quando ainda era pequena, quando os indícios de mediunidade começavam aflorar! Primeira neta da Quarta Geração, todos nós da família temos um carinho especial com ela.
A irmã no qual estou me referindo é esta da imagem á sua direita.
Filha mais velha da Atual Zeladora de Santo Maria Irene, tem como responsabilidade e orgulho de receber a guia espiritual preta velha Mãe Chiquinha e outros guias de falanges diferentes.
O Primeiro a encorporar com o mentor espiritual Pai José na casa, foi Vicente de Paula Arantes, que infelizmente partiu deste plano já há alguns anos.
Mas quem recebe atualmente o nosso bondoso Pai josé, é a irmã mais nova da Dircirene: Mirelli Arantes Silva ou Mãe Mirelli de Oxossi, uma filha da casa, carregada de axé e muito decida em seus propósitos, como todos filhos de Oxóssi.
Há pouco tempo, foi ordenado pelo Preto Velho Pai João da Bahia (Guia Chefe da Casa), que todos os pretos velhos que encorporam em pais e mães no santo da terreiro e suas matrizes, seriam coroados e receberiam juntamente uma capa.
Com isso, o nosso Pai José foi coroado e recebeu todo o nosso reconhecimento, por tudo que fez, faz e fará pela casa, tudo em nome da Fé, do Amor e da Esperança em dia melhores.
Por acessorar tão bem nossa Mãe Mirelle com ensinamentos e guiando-a nos caminhos na Umbanda.
Para quem não conheçe a Mãe Mirelle, apresento com muito orgulho, ilustrando-a na foto a direita ------------>
Desejamos muito axé para ela, que mereçe com certeza todo o nosso respeito e carinho!
E o nosso sincero agradecimento a este bondoso velhinho, que é o nosso Pai e Amigo "José de Aruanda", seja elevado ao mais alto grau na espiritualidade, e que todos esses anos da mais pura caridade praticada seja revertido em dobro para o senhor! Que por mais luz que já tenha, que receba ainda mais as bençãos e permissões de nosso Pai Oxalá, para descer em terra e continuar com o seu trabalho. Adorei as Almas.
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MENSAGEM DE PAI JOSÉ DE ARUANDA - "AMOR"
(enviadas pelos médiuns: Dorival A. Vieira e Priscilla S. Rosa.)
Meus irmãos de Fé, venho neste cantinho tentar trazer um pouquinho sobre o que é "Amor". Amor este em que podemos colocar em tantos verbos/palavras no presente, passado e no futuro.
Falar de amor é reconhecer todas as obras de Cristo, desde suas mais simples criaturas as mais sábias, amor é amar a natureza e tudo o que ela contempla, é sentir a brisa corre em seu rosto, o cheiro da relva em dia chuvoso, o sol a se por atrás das montanhas, os pássaros a ovar em dia ensolarado, o mar entora seu canto em cada quebra de onda, ver o que nasce livre, viver livre!! Ah Pai, como tu criaste tudo belo, lindo e maravilhoso!
AMAR é ver em cada ser a imagem do Criador, é se ver como uno, assim como Cristo o criaste único, majestoso e belo, como tudo que o cerca também. Acordem, façam, perseverem, amem, sorriam a aqueles a quem nunca olhastes antes, verás que logo tudo ao seu redor também mudará, será diferente e harmonioso.
O Pai, sempre estará velando por todos vós, acolhendo a cada pedido, enviando seus mensageiros de luz para auxílio, portando, filhos amados o único modo de alcançar os portões luminosos da sabedoria é AMAR!
Deixo nestas pouquinhas linhas, alguns de meus pensamentos para reflexão.Que o Pai esteja sempre junto de cada um de vocês, abençoando cada ação e direção que vires a tomar na consciência do Cristo!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
CIVILIZAÇÃO IORUBÁ
CIVILIZAÇÃO IORUBÁ
A Civilização Ioruba
Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como ou yorubá (io•ru•bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total.
Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como ou yorubá (io•ru•bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total.
OrigemAs lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste.Após a fundação da cidade sagrada o povo teria se espalhado pela região e tomou forma final por volta do final do primeiro milênio. Possível época da fundação de Oyo, capital política dos iorubas. Cidades independentes com seus governantes, camponeses. O Senhor do reino ratificava o poder dos mandantes de cada cidade que era chamado de Bale e tinha a assembléia dos notáveis, que era na realidade a detentora da autoridade. O guarda muralhas, em geral era um mágico, o babalaô, que recolhia os impostos. Uma aristocracia improdutiva controlava as armas, o poder político, o comércio local, nacional e internacional.
Por que regularizar os templos das religiões afro-brasileiras?
Por Prof. Dr. Hédio Silva Junior
hedsilva@uol.com.br
Como regularizar e o que regularizar? Estas duas perguntas são as que mais ouço em palestras, cursos e eventos que participo da Umbanda e do Candomblé em São Paulo e pelo país afora.
Para respondê-las, a primeira tarefa é combater a desinformação. Muita gente acredita que o estatuto da organização religiosa, por exemplo, pode prejudicar as tradições ou os preceitos de um determinado segmento religioso. Ao contrário: o estatuto deve servir para fortalecer as tradições, os valores religiosos.
Não existe modelo único, um padrão de estatuto que deve ser seguido por todos. Existem, sim, algumas exigências previstas em lei. Fora disso, cada segmento tem ampla liberdade para moldar o estatuto de acordo com suas tradições. Outra tarefa importante: muita gente acredita que nunca nada vai dar errado no seu Terreiro. Trata-se de um grave e perigoso engano.
Nas minhas palestras sempre faço questão de lembrar que quando alguém é recolhido, adulto ou criança, filho ou não da Casa, amigo ou desconhecido, é preciso que haja uma declaração assinada pela própria pessoa, pelos pais ou responsáveis. Se possível com firma reconhecida. Nesta declaração a pessoa deve indicar que ela será recolhida de livre e espontânea vontade; o tempo de recolhimento, o endereço em que ficará, entre outros dados.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
CIVILIZAÇÕES AFRICANAS
"DURANTE TODA A MINHA VIDA FUI OBRIGADO NAS ESCOLAS, A APRENDER SOMENTE SOBRE HISTÓRIAS DE TODA PARTE DO MUNDO, COM EXCEÇÃO A MÃE ÁFRICA. UM ABSURDO! POIS SABEMOS QUE ESTE CONTINENTE É O BERÇO DO MUNDO, ONDE TUDO COMEÇOU.
COMO ENTENDER O PRESENTE SEM ENTENDER O PASSADO?
PORÉM HOJE PRESENTEIO A TODOS AQUELES QUE SEMPRE TIVERAM A CURIOSIDADE DE CONHECER MELHOR AS CIVILIZAÇÕES AFRICANAS, E PARA QUEM ACHAVA QUE A ÁFRICA NÃO TINHA HISTÓRIA, ESTAVA COMPLETAMENTE ENGANADO, INAUGURO ESTA SÉRIE COM UMA GRANDE LEGIÃO DE GUERREIROS POR NATUREZA, ESTOU FALANDO DO "IMPÉRIO ZULU".
Império Zulu
Os zulus são um povo do sul da África, vivendo em territórios atualmente correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbábue e Moçambique. Embora hoje tenham expansão e poder político restritos, os zulus foram, no passado, uma nação guerreira que resistiu à invasão imperialista britânica e bôere no século XIX.
História
Os zulus eram originalmente um grande clã onde hoje é o norte do kwaZulu-Natal. Foi fundada por Zulu kaNtombhela. Em 1816, os zulus formaram um poderoso estado sob liderança de Shaka.
Shaka.
Tchaka, fundador do reino Zulu
Foi em 1740 que Dingiswayo tomou conta do poder da tribo Mthethwa. Iniciou uma política de expansão, começando a submeter várias tribos vizinhas à sua autoridade. Foi então que começou a organizar o exército sob o regime de grupos por idades. A medida que ia submetendo as tribos vizinhas permitia que os chefes dessas tribos continuassem no seu posto, sendo apenas obrigados a pagar-lhe um tributo em gado. Começou assim a criar as funções dum grande reino Ngoni.
Dingiswayo começou a expandir-se para o norte, o que obrigou Zwide, o chefe dos Ndwandwe, a fugir para o norte. Ao atravessar o rio Pongola empurrou os Ngwane que tiveram que ir para a região onde hoje é a Swazilândia. Ficaram desta forma duas grandes tribos frente a frente, a dos Mthethwa e a dos Ndwandwa.
Por volta de 1790 nasceu na tribo Zulu um rapaz a quem deram o nome de Tchaka. A história do nome Tchaka está relacionada com as circunstâncias do seu nascimento e por isso a vamos contar. O pai de Tchaka era herdeiro do trono Zulu. Entre os Zulus era proibido aos homens terem relações sexuais antes de terem sido circuncidados. O pai de Tchaka, porém, engravidou Nandi, a mãe de Tchaka, antes de ter sido circuncidado. Começou-se então a dizer-se que Nandi não estava grávida, que a razão para o crescimento da barriga era devida a uma doença dos intestinos a que chamavam «i-tshaka».
Quando o rapaz nasceu passaram a chamar-lhe Tchaka. Mais tarde o pai reconheceu o filho como sendo seu e tomou Nandi como uma das suas mulheres. Tchaka cresceu no entanto afastado do seu pai, vivendo muito ligado à sua mãe e mais tarde veremos as consequências que isso lhe trouxe no futuro.
Durante a sua adolescência Tchaka foi incorporado num dos grupos por idades do exército de Dingiswayo onde logo demonstrou a sua grande bravura e a sua força atlética. Em breve se tornou um herói favorito de Dingiswayo e passou a comandar um regimento do exército.
Em 1816 o pai de Tchaka morreu e Tchaka decidiu tomar à força o trono Zulu. Embora a sua mãe nunca tivesse sido considerada uma das grandes mulheres do pai de Tchaka, e este não tivesse possibilidades de subir ao trono, a sua posição no exército de Dingiswayo e a sua qualidade de favorito fizeram com que Dingiswayo ajudasse Tchaka a tomar o trono pela força.
Em 1818 houve uma grande batalha entre Dingiswayo e Zwide na qual o chefe Mthethwa foi morto. Tchaka imediatamente tomou conta do poder e iniciou uma série de reformas militares que o tornaram quase invencível.
A organização do exército de Tchaka
Dingiswayo não tinha conseguido submeter as tribos Ndwandwe à sua autoridade. Os Ndwandwe eram comandados por Zwide. Na luta pelo espaço Tchaka precisava expandir para o norte. Para isso reformou todos os métodos de táctica e organização do seu exército. Tchaka formou um estado tribal militar.
Tchaka tinha verificado durante a sua estadia no exército de Dingiswayo que as armas empregadas já não correspondiam às novas tácticas de guerra. Dantes eram pequenos grupos que combatiam mas com a formação do exército por idade novas armas eram necessárias. Quando eram pequenos grupos de homens que lutavam usavam lanças que atiravam de longe. À medida que mais homens entravam na luta, continuando a usar lanças, a maior parte dos homens ficava desarmada. Assim, a primeira modificação que Tchaka introduziu foi a de substituir a lança que se atirava por uma lança mais curta de que o guerreiro se servia como uma espada e que nunca o abandonava. Era punido de morte o guerreiro que perdesse a sua lança-espada. Ao mesmo tempo Tchaka introduziu o uso do escudo que protegia o corpo inteiro.
Tchaka transformou a organização tribal numa organização militar unida, fazendo participar todos os membros da sociedade na guerra, dividindo com precisão as funções e introduzindo uma disciplina severa e cruel. Todos os homens de 16 a 60 anos serviam no exército. Era proibido aos jovens guerreiros casar-se e o casamento só era autorizado como pagamento de serviços militares. Os guerreiros só comiam carne. As mulheres e as crianças serviam também no exército, seguindo o exército com gado, cozinhando e carregando comida. Os homens de outras tribos que eram feitos prisioneiros tornavam-se escravos e se eram novos e fortes faziam parte do exército. As mulheres, as crianças e o gado das tribos derrotadas eram incorporadas na tribo. No período entre guerras toda a tribo vivia em grandes conjuntos militares (ekanda).
O chefe supremo era o chefe militar. Era ditador e proprietário de todas as terras da tribo e tinha o direito de vida e de morte sobre os membros da tribo. Era também o juiz supremo em casos de assassínio e traição, crimes que eram punidos com a pena da morte. Todavia, o poder ditador de Tchaka tinha os seus limites. Era controlado por conselheiros (indunas) com os quais se devia reunir para tomar decisões importantes.
Foi graças a esta organização militar perfeita que os zulus conseguiram conquistar e derrotar numerosas outras tribos.
A batalha de Gokoli
Tchaka tornara-se senhor absoluto nas terras entre o rio Pongola e o rio Tugela. Começou a desafiar o poder de Zwide, conseguindo fazer com que várias tribos Ndwandwe começassem a prestar-lhe vassalagem. Zwide não podia ficar parado perante um inimigo que se preparava para conquistar-lhe as suas terras e por isso resolveu tomar a iniciativa de atacar Tchaka.
Os dois exércitos encontraram-se perto da colina Gokoli. Nesta batalha os novos métodos de guerra instituidos por Tchaka foram postos à prova pela primeira vez. Os Ndwandwe eram numericamente superiores mas a disciplina do exército zulu conseguiu-lhe outra superioridade. Os Ndwandwe não conseguiram penetrar nas linhas cerradas dos zulus, apezar de terem atacado inúmeras vezes. Tiveram de recuar deixando no campo de batalha cinco dos filhos de Zwide, entre os quais o herdeiro.
Zwide não desistiu de atacar. Sabia que travava com Tchaka um combate decisivo. Ou ele vencia e podia continuar a reinar ou era vencido por Tchaka e o seu povo ficaria sob o domínio zulu.
Assim em 1819 enviou contra Tchaka um exército poderosíssimo. Face a um exército tão numeroso Tchaka teve que adaptar novas tácticas.
Tchaka enviou o seu povo e o seu gado para fechar a passagem ao inimigo ao mesmo tempo que ia atacando o exército Ndwandwe com pequenos destacamentos de guerreiros, numa táctica de guerrilhas. Uma noite uma grande quantidade de guerreiros zulus conseguiu penetrar no acampamento dos Ndwandwe, enquanto estes dormiam, e mataram centenas de guerreiros. Antes dos Ndwandwe poderem reagir os guerreiros zulus fugiram.
Ao mesmo tempo, Tchaka ia deixando o exército inimigo penetrar no seu território quase até ao rio Tugela, continuando a fazer pequenos ataques de guerrilhas, indo assim desmoralizando o exército inimigo. A fome começou a lavrar no exército de Zwide e todos os homens estavam muito cansados. Zwide então decidiu recuar e voltar para o seu país.
Quando iam atravessar o rio Mhlatuze o exército de Tchaka caiu sobre eles. Foram completamente derrotados. Tchaka enviou os seus exércitos que entraram no país Ndwandwe e massacraram a maior parte da população civil. O que restou do exército de Zwide dividiu-se em três grupos. Zwide conseguiu chegar com alguns dos seus até ao Alto Incomate onde se instalou. Dois outros grupos dirigidos por Soshangane e Zwangedaba foram instalar-se em Moçambique ao sul do Limpopo.
A batalha de Gokoli marca uma etapa decisiva na carreira de Tchaka e foi o ponto de partida do que se chamou o Mfecane, ou sejam as migrações para o norte de muitas tribos Ngoni.
Tchaka passou desta forma a dominar em todo o território que ia desde a Delagoa Bay (Lourenço Marques) até ao rio Tugela.
O império Zulu
Estátua em homenagem a Shaka.
Depois da sua vitoriosa campanha contra os seus vizinhos do norte, Tchaka resolveu atacar o sul. Várias expedições foram enviadas para combater os Pondos. Conseguiu assim chegar até ao rio Fish.
Tendo conseguido formar um Império tão vasto Tchaka começou a reforçar a sua organização de Estado. Era difícil manter a lealdade sob um conjunto de povos diferentes. Assim, os chefes das tribos conquistadas se se declarassem fiéis a Tchaka, continuavam nos seus postos. Muitas vezes, porém, era-lhes tirado o poder e Tchaka nomeava para o seu lugar pessoas da sua confiança. A base do poder residia no exército. Tchaka criou uma série de guarnições militares à frente das quais se encontrava sempre um induna. Essas guarnições estendiam-se por todo o território e dessa maneira Tchaka estava pronto contra qualquer rebelião dos povos conquistados. Essas guarnições eram verdadeiros quartéis onde se encontravam todos os militares que viviam na sanzala e que passavam todo o tempo em exercícios militares.
Tchaka tornou-se um chefe cruel. Muitos dos seus generais (indunas) não estavam satisfeitos com a disciplina de ferro que Tchaka impunha no exército, sobretudo no que diz respeito ao casamento.
Vários indunas se revoltaram contra Tchaka. Um dos mais importantes foi Mzilikazi que com os homens que formavam a sua sanzala desertou da organização do estado de Tchaka e foi instalar-se para o noroeste onde é hoje a Rodésia, perto de Bulawayo.
Tchaka continuou a fazer campanhas militares sucessivas. Lembremo-nos de que Zwide tinha sido derrotado em Gokoli e se refugiara no Alto Incomate. Os Ndwandwe tinham conseguido reconstruir a sua tribo e esta começava a ser muito forte sob o comando de Sikuniana, filho de Zwide. Em 1826 Zwide morreu e um outro seu filho Somapunga disputa o trono a Sikuniana.
Não o tendo conseguido vai ter com os zulus e anuncia-lhes que Sikuniana faz planos de atacar Tchaka. Este imediatamente manda um grande exército que apanha os Ndwandwe quase desprevenidos. Um grande massacre tem lugar e cerca de 40.000 Ndwandwe são mortos. A tribo Ndwandwe ficou quase totalmente dizimada e deixou de existir como tribo independente. Os poucos que restaram foram acolher-se junto de Mzilikazi e Soshangane.
Tchaka continua a fazer ataques sucessivos contra os povos vizinhos. Todos são obrigados a pagar-lhe anualmente tributos sob a forma de cabeças de gado. As exigências de Tchaka são cada vez maiores e muitas tribos não conseguem às vezes reunir o número de cabeças de gado para satisfazer Tchaka.
As expedições punitivas aumentam e todo o Império zulu vive mergulhado no terror. Várias tentativas de assassinato são feitas contra Tchaka.
A morte de Tchaka
Em 1827 Tchaka decide ir atacar Soshangane que nessa altura se encontrava perto de Delagoa Bay (Lourenço Marques). Quando ia quase a chegar a Lourenço Marques chegou-lhe a notícia de que sua mãe Nandi morrera.Tchaka imediatamente mandou parar a expedição e voltou.
Tchaka sentiu muito profundamente a morte de sua mãe, com quem vivera e a quem tinha uma afeição sem medida. Em sinal de luto pela morte de Nandi Tchaka ordenou uma série de sacrifícios. Durante um ano não se faria agricultura, não se beberia leite nem comeria carne e todos se deviam abster de relações sexuais. Toda a mulher que engravidasse nesse período era morta, juntamente com o marido.
Tchaka nunca casara, porque um herdeiro fazia-lhe pensar na sua própria morte. Toda a mulher que se engravidasse dele era morta.
O luto pela morte de Nandi provocou um grande descontentamento em todo o povo. Toda a gente achava aqueles sacrifícios arbitrários e desumanos.
Em 1828, aproveitando-se do descontentamento geral em todo o Império, dois irmãos de Tchaka de nome Dingane e Mhlangane ajudados por um induna Mbhope resolveram assassinar Tchaka. No momento em que Tchaka tinha enviado uma parte dos seus exércitos para atacar os Pondos numa expedição punitiva, Dingane e Mhlangane assassinaram Tchaka. Foi Dingane quem sucedeu a Tchaka.
Guerra Anglo-Zulu
A Guerra Anglo-Zulu foi um conflito que aconteceu em 1879 entre o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda e os Zulus.
Em 11 de dezembro de 1878, os britânicos entregaram um ultimato aos onze chefes representados por Setshwayo. Os termos incluíam a rendição de seu exército e aceitar a autoridade britânica. Cetshwayo recusou e a guerra começou em 1879.
Batalha de Isandlwana.
Os zulus ganharam em 22 de janeiro a batalha de Isandlwana. A virada dos britânicos veio com a batalha em Rorke's Drift e sua vitória veio com a batalha de Ulundy em 4 de Julho.
Os britânicos venceram a guerra e conquistaram o Império Zulu.
FONTES:http://www.universodahistoria.blogspot.com/
História
Os zulus eram originalmente um grande clã onde hoje é o norte do kwaZulu-Natal. Foi fundada por Zulu kaNtombhela. Em 1816, os zulus formaram um poderoso estado sob liderança de Shaka.
Tchaka, fundador do reino Zulu
Foi em 1740 que Dingiswayo tomou conta do poder da tribo Mthethwa. Iniciou uma política de expansão, começando a submeter várias tribos vizinhas à sua autoridade. Foi então que começou a organizar o exército sob o regime de grupos por idades. A medida que ia submetendo as tribos vizinhas permitia que os chefes dessas tribos continuassem no seu posto, sendo apenas obrigados a pagar-lhe um tributo em gado. Começou assim a criar as funções dum grande reino Ngoni.
Dingiswayo começou a expandir-se para o norte, o que obrigou Zwide, o chefe dos Ndwandwe, a fugir para o norte. Ao atravessar o rio Pongola empurrou os Ngwane que tiveram que ir para a região onde hoje é a Swazilândia. Ficaram desta forma duas grandes tribos frente a frente, a dos Mthethwa e a dos Ndwandwa.
Por volta de 1790 nasceu na tribo Zulu um rapaz a quem deram o nome de Tchaka. A história do nome Tchaka está relacionada com as circunstâncias do seu nascimento e por isso a vamos contar. O pai de Tchaka era herdeiro do trono Zulu. Entre os Zulus era proibido aos homens terem relações sexuais antes de terem sido circuncidados. O pai de Tchaka, porém, engravidou Nandi, a mãe de Tchaka, antes de ter sido circuncidado. Começou-se então a dizer-se que Nandi não estava grávida, que a razão para o crescimento da barriga era devida a uma doença dos intestinos a que chamavam «i-tshaka».
Quando o rapaz nasceu passaram a chamar-lhe Tchaka. Mais tarde o pai reconheceu o filho como sendo seu e tomou Nandi como uma das suas mulheres. Tchaka cresceu no entanto afastado do seu pai, vivendo muito ligado à sua mãe e mais tarde veremos as consequências que isso lhe trouxe no futuro.
Durante a sua adolescência Tchaka foi incorporado num dos grupos por idades do exército de Dingiswayo onde logo demonstrou a sua grande bravura e a sua força atlética. Em breve se tornou um herói favorito de Dingiswayo e passou a comandar um regimento do exército.
Em 1816 o pai de Tchaka morreu e Tchaka decidiu tomar à força o trono Zulu. Embora a sua mãe nunca tivesse sido considerada uma das grandes mulheres do pai de Tchaka, e este não tivesse possibilidades de subir ao trono, a sua posição no exército de Dingiswayo e a sua qualidade de favorito fizeram com que Dingiswayo ajudasse Tchaka a tomar o trono pela força.
Em 1818 houve uma grande batalha entre Dingiswayo e Zwide na qual o chefe Mthethwa foi morto. Tchaka imediatamente tomou conta do poder e iniciou uma série de reformas militares que o tornaram quase invencível.
A organização do exército de Tchaka
Dingiswayo não tinha conseguido submeter as tribos Ndwandwe à sua autoridade. Os Ndwandwe eram comandados por Zwide. Na luta pelo espaço Tchaka precisava expandir para o norte. Para isso reformou todos os métodos de táctica e organização do seu exército. Tchaka formou um estado tribal militar.
Tchaka tinha verificado durante a sua estadia no exército de Dingiswayo que as armas empregadas já não correspondiam às novas tácticas de guerra. Dantes eram pequenos grupos que combatiam mas com a formação do exército por idade novas armas eram necessárias. Quando eram pequenos grupos de homens que lutavam usavam lanças que atiravam de longe. À medida que mais homens entravam na luta, continuando a usar lanças, a maior parte dos homens ficava desarmada. Assim, a primeira modificação que Tchaka introduziu foi a de substituir a lança que se atirava por uma lança mais curta de que o guerreiro se servia como uma espada e que nunca o abandonava. Era punido de morte o guerreiro que perdesse a sua lança-espada. Ao mesmo tempo Tchaka introduziu o uso do escudo que protegia o corpo inteiro.
Tchaka transformou a organização tribal numa organização militar unida, fazendo participar todos os membros da sociedade na guerra, dividindo com precisão as funções e introduzindo uma disciplina severa e cruel. Todos os homens de 16 a 60 anos serviam no exército. Era proibido aos jovens guerreiros casar-se e o casamento só era autorizado como pagamento de serviços militares. Os guerreiros só comiam carne. As mulheres e as crianças serviam também no exército, seguindo o exército com gado, cozinhando e carregando comida. Os homens de outras tribos que eram feitos prisioneiros tornavam-se escravos e se eram novos e fortes faziam parte do exército. As mulheres, as crianças e o gado das tribos derrotadas eram incorporadas na tribo. No período entre guerras toda a tribo vivia em grandes conjuntos militares (ekanda).
O chefe supremo era o chefe militar. Era ditador e proprietário de todas as terras da tribo e tinha o direito de vida e de morte sobre os membros da tribo. Era também o juiz supremo em casos de assassínio e traição, crimes que eram punidos com a pena da morte. Todavia, o poder ditador de Tchaka tinha os seus limites. Era controlado por conselheiros (indunas) com os quais se devia reunir para tomar decisões importantes.
Foi graças a esta organização militar perfeita que os zulus conseguiram conquistar e derrotar numerosas outras tribos.
A batalha de Gokoli
Tchaka tornara-se senhor absoluto nas terras entre o rio Pongola e o rio Tugela. Começou a desafiar o poder de Zwide, conseguindo fazer com que várias tribos Ndwandwe começassem a prestar-lhe vassalagem. Zwide não podia ficar parado perante um inimigo que se preparava para conquistar-lhe as suas terras e por isso resolveu tomar a iniciativa de atacar Tchaka.
Os dois exércitos encontraram-se perto da colina Gokoli. Nesta batalha os novos métodos de guerra instituidos por Tchaka foram postos à prova pela primeira vez. Os Ndwandwe eram numericamente superiores mas a disciplina do exército zulu conseguiu-lhe outra superioridade. Os Ndwandwe não conseguiram penetrar nas linhas cerradas dos zulus, apezar de terem atacado inúmeras vezes. Tiveram de recuar deixando no campo de batalha cinco dos filhos de Zwide, entre os quais o herdeiro.
Zwide não desistiu de atacar. Sabia que travava com Tchaka um combate decisivo. Ou ele vencia e podia continuar a reinar ou era vencido por Tchaka e o seu povo ficaria sob o domínio zulu.
Assim em 1819 enviou contra Tchaka um exército poderosíssimo. Face a um exército tão numeroso Tchaka teve que adaptar novas tácticas.
Tchaka enviou o seu povo e o seu gado para fechar a passagem ao inimigo ao mesmo tempo que ia atacando o exército Ndwandwe com pequenos destacamentos de guerreiros, numa táctica de guerrilhas. Uma noite uma grande quantidade de guerreiros zulus conseguiu penetrar no acampamento dos Ndwandwe, enquanto estes dormiam, e mataram centenas de guerreiros. Antes dos Ndwandwe poderem reagir os guerreiros zulus fugiram.
Ao mesmo tempo, Tchaka ia deixando o exército inimigo penetrar no seu território quase até ao rio Tugela, continuando a fazer pequenos ataques de guerrilhas, indo assim desmoralizando o exército inimigo. A fome começou a lavrar no exército de Zwide e todos os homens estavam muito cansados. Zwide então decidiu recuar e voltar para o seu país.
Quando iam atravessar o rio Mhlatuze o exército de Tchaka caiu sobre eles. Foram completamente derrotados. Tchaka enviou os seus exércitos que entraram no país Ndwandwe e massacraram a maior parte da população civil. O que restou do exército de Zwide dividiu-se em três grupos. Zwide conseguiu chegar com alguns dos seus até ao Alto Incomate onde se instalou. Dois outros grupos dirigidos por Soshangane e Zwangedaba foram instalar-se em Moçambique ao sul do Limpopo.
A batalha de Gokoli marca uma etapa decisiva na carreira de Tchaka e foi o ponto de partida do que se chamou o Mfecane, ou sejam as migrações para o norte de muitas tribos Ngoni.
Tchaka passou desta forma a dominar em todo o território que ia desde a Delagoa Bay (Lourenço Marques) até ao rio Tugela.
O império Zulu
Depois da sua vitoriosa campanha contra os seus vizinhos do norte, Tchaka resolveu atacar o sul. Várias expedições foram enviadas para combater os Pondos. Conseguiu assim chegar até ao rio Fish.
Tendo conseguido formar um Império tão vasto Tchaka começou a reforçar a sua organização de Estado. Era difícil manter a lealdade sob um conjunto de povos diferentes. Assim, os chefes das tribos conquistadas se se declarassem fiéis a Tchaka, continuavam nos seus postos. Muitas vezes, porém, era-lhes tirado o poder e Tchaka nomeava para o seu lugar pessoas da sua confiança. A base do poder residia no exército. Tchaka criou uma série de guarnições militares à frente das quais se encontrava sempre um induna. Essas guarnições estendiam-se por todo o território e dessa maneira Tchaka estava pronto contra qualquer rebelião dos povos conquistados. Essas guarnições eram verdadeiros quartéis onde se encontravam todos os militares que viviam na sanzala e que passavam todo o tempo em exercícios militares.
Tchaka tornou-se um chefe cruel. Muitos dos seus generais (indunas) não estavam satisfeitos com a disciplina de ferro que Tchaka impunha no exército, sobretudo no que diz respeito ao casamento.
Vários indunas se revoltaram contra Tchaka. Um dos mais importantes foi Mzilikazi que com os homens que formavam a sua sanzala desertou da organização do estado de Tchaka e foi instalar-se para o noroeste onde é hoje a Rodésia, perto de Bulawayo.
Tchaka continuou a fazer campanhas militares sucessivas. Lembremo-nos de que Zwide tinha sido derrotado em Gokoli e se refugiara no Alto Incomate. Os Ndwandwe tinham conseguido reconstruir a sua tribo e esta começava a ser muito forte sob o comando de Sikuniana, filho de Zwide. Em 1826 Zwide morreu e um outro seu filho Somapunga disputa o trono a Sikuniana.
Não o tendo conseguido vai ter com os zulus e anuncia-lhes que Sikuniana faz planos de atacar Tchaka. Este imediatamente manda um grande exército que apanha os Ndwandwe quase desprevenidos. Um grande massacre tem lugar e cerca de 40.000 Ndwandwe são mortos. A tribo Ndwandwe ficou quase totalmente dizimada e deixou de existir como tribo independente. Os poucos que restaram foram acolher-se junto de Mzilikazi e Soshangane.
Tchaka continua a fazer ataques sucessivos contra os povos vizinhos. Todos são obrigados a pagar-lhe anualmente tributos sob a forma de cabeças de gado. As exigências de Tchaka são cada vez maiores e muitas tribos não conseguem às vezes reunir o número de cabeças de gado para satisfazer Tchaka.
As expedições punitivas aumentam e todo o Império zulu vive mergulhado no terror. Várias tentativas de assassinato são feitas contra Tchaka.
A morte de Tchaka
Em 1827 Tchaka decide ir atacar Soshangane que nessa altura se encontrava perto de Delagoa Bay (Lourenço Marques). Quando ia quase a chegar a Lourenço Marques chegou-lhe a notícia de que sua mãe Nandi morrera.Tchaka imediatamente mandou parar a expedição e voltou.
Tchaka sentiu muito profundamente a morte de sua mãe, com quem vivera e a quem tinha uma afeição sem medida. Em sinal de luto pela morte de Nandi Tchaka ordenou uma série de sacrifícios. Durante um ano não se faria agricultura, não se beberia leite nem comeria carne e todos se deviam abster de relações sexuais. Toda a mulher que engravidasse nesse período era morta, juntamente com o marido.
Tchaka nunca casara, porque um herdeiro fazia-lhe pensar na sua própria morte. Toda a mulher que se engravidasse dele era morta.
O luto pela morte de Nandi provocou um grande descontentamento em todo o povo. Toda a gente achava aqueles sacrifícios arbitrários e desumanos.
Em 1828, aproveitando-se do descontentamento geral em todo o Império, dois irmãos de Tchaka de nome Dingane e Mhlangane ajudados por um induna Mbhope resolveram assassinar Tchaka. No momento em que Tchaka tinha enviado uma parte dos seus exércitos para atacar os Pondos numa expedição punitiva, Dingane e Mhlangane assassinaram Tchaka. Foi Dingane quem sucedeu a Tchaka.
Guerra Anglo-Zulu
A Guerra Anglo-Zulu foi um conflito que aconteceu em 1879 entre o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda e os Zulus.
Em 11 de dezembro de 1878, os britânicos entregaram um ultimato aos onze chefes representados por Setshwayo. Os termos incluíam a rendição de seu exército e aceitar a autoridade britânica. Cetshwayo recusou e a guerra começou em 1879.
Os zulus ganharam em 22 de janeiro a batalha de Isandlwana. A virada dos britânicos veio com a batalha em Rorke's Drift e sua vitória veio com a batalha de Ulundy em 4 de Julho.
Os britânicos venceram a guerra e conquistaram o Império Zulu.
FONTES:http://www.universodahistoria.blogspot.com/
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Pai João da Bahia, um pouco de sua história.
MÃE MARIA IRENE DE NANÃ (PRETO VELHO PAI JOÃO DA BAHIA) ORIXÁ: XANGÔ |
QUANDO EM VIDA FOI UM GRANDE REI DE UMA TRIBO, NA CIDADE DE CANARINHO/ ÁFRICA.
NO PERÍODO DA ESCRAVATURA, FOI APRISIONADO E ESCRAVIZADO PELOS PORTUGUESES, E LEVADO AO BRASIL ONDE DESEMBARCOU NA REGIÕES LITORANEAS DA BAHIA.
FICOU NA CONDIÇÃO DE ESCRAVO NA FAZENDA DOS COQUEIROS, TENDO SOFRIDO INCONTÁVEIS HUMILHAÇÕES, CHICOTEADO E EXPLORADO COMO UM ANIMAL.
E COM ATITUDES NOBRES DE UM REI, ESTE NEGRO PEDIA A OXALÁ, PERDÃO DE DEUS PARA O SEU SENHORES, POR TAMANHA MALDADE E FALTA DE AMOR NO CORAÇÃO.
COM 94 ANOS, OCORREU-LHE UM ACIDENTE COM UM CARRO DE BOI, VINDO A PARTIR DESTA VIDA MATERIAL.
COM FÉ, AMOR E HUMILDADE ESTE NEGRO FOI SALVO POR ZAMBI MAIOR (DEUS)! CONSAGRANDO-LHE UM GRANDE GUARDIÃO DAS LEIS DIVINAS, FAZENDO PARTE DA 1º LINHA NA UMBANDA QUE É A DOS PRETOS VELHOS.
O GRANDE CRIADOR LHE DEU VÁRIAS MISSÕES E UMA DELAS ERA QUE:.
PAI JOÃO TERIA QUE RESGATAR TODOS OS SEUS FILHOS QUE ANTES ERAM DO SEU REINO NA ÁFRICA E TAMBÉM AQUELES QUE O ACOMPANHARAM EM SUA CAMINHADA NO BRASIL, QUANDO ESCRAVO.
PAI JOÃO ACEITOU COM HUMILDADE, E DESDE ENTÃO VEM ACOLHENDO SEUS FILHOS QUE ESTÃO ESPALHADOS POR ESTE MUNDO, REENCARNADOS E A PROCURA DO SEU REI.
MUITO OBRIGADO MEU VELHO! POR SEMPRE NOS ENSINAR A TER DEUS NO CORAÇÃO, AJUDAR AO PRÓXIMO, PRATICAR A VERDADEIRA CARIDADE, SEM VER A QUEM. ESTAMOS AQUI PARA SERMOS RESGATADOS E SEGUIR SEU CONSELHOS, QUE NOS LEVAM CADA VEZ MAIS PERTO DE NOSSO PAI MISERICORDIOSO.
E AGRADEÇO MUITO A DEUS, POR FAZER PARTE DA TENDA CORAÇÃO DE JESUS, E DA CORRENTE DO PRETO VELHO PAI JOÃO DA BAHIA! ADOREI AS ALMAS!
9ª Encontro de Tendas Umbandistas (Cultura, Fé e Espiritualidade).
A TENDA CORAÇÃO DE JESUS, EM PARCERIA COM FEUTMAP ( FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA) TEM A HONRA
DE CONVIDAR VOSSA SENHORIA PARA PARTICIPAR DO 9ª ENCONTRO
DE TENDAS UMBANDISTAS.
ALÉM DA PRESENÇA VIVA DE NOSSO PAI OXALÁ E TODOS OS ORIXÁS, TEREMOS
VARIAS ATRAÇÕES E PALESTRANTES, AJUNDANDO A CADA VEZ MAIS NA EVOLUÇÃO DA UMBANDA!
AGUARDAMOS A PRESENÇA DE TODOS, UMBANDISTA OU NÃO.
AXÉ!
sexta-feira, 27 de maio de 2011
MENSAGEM - A ALMA DO MUNDO - POR CHICO XAVIER
Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa
prova em sua vida.
prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que
permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.permitiu a cura.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
SETE LAGRIMAS DE UM PRETO VELHO.
SETE LAGRIMAS DE UM PRETO VELHO.
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
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